Estar no mundo implica viver com os outros, mas que não leve a perda do sentido de Ser, da liberdade de viver e ser feliz.
Somos bombardeados de publicidade todos os dias, nos tornando escravos do consumismo. Nos preocupamos em ter, comprar, ganhar.. esquecemos de Ser.
"Ser-no-mundo é morar no mundo", e não estar tenuamente ligado a ele. "Ser", para Heidegger, como observou Sartre, "é ser as próprias possibilidades: é fazer-se ser". O que importava era a autenticidade da decisão tomada. O seu limite era dado pelo tempo, pelo prazo de vida que cada um tinha, porque era a morte quem revelava a finitude do ser humano. Não havia mais céu para acolher a alma, nem o regaço de Deus para depositar-se as inquietações e as esperanças, o ser estava entregue a si mesmo, ao nada (niilismo). Uns aceitavam as coisas assim como são, sobrevivem apenas, "vivem" o seu cotidiano sem grandes inquietações, sem voltar-se sobre si mesmos. Outros, ao contrário, "existem", testam os limites da vida, lançam perguntas, indagam, enriquecem o ser, angustiam-se, querem fugir do tédio e da ansiosidade, sensibilizam-se."
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/heidegger3.htm
Estar no mundo - viver/nascer/sobreviver
O homem nem sempre sabe o que deseja, se sente desamparado. Desconectado com sua essência vive na solidão sentindo-se vazio, ansioso, inseguro. Não escuta sua própria voz, mas a voz dos outros que impregnam o seu Ser. Preocupa-se em agradar aos outros, negligenciando seus desejos. Vivendo no vazio o homem perde seus ideais, suas necessidades; pois desconhece o seu Eu verdadeiro.
" O ser humano não pode viver constantemente no vácuo, ele tem que caminhar em alguma direção, se não suas potencialidades se tranformam em morbidez, desespero e até em forças destrutivas."
http://72.14.209.104/search?q=cache:yrRSrT-IfAoJ:www.ufsj.edu.br/Pagina/metanoia1/Arquivos/fernanda8.pdf+existir+transcender&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=2&gl=br&lr=lang_pt
A existência do homem é essencialmente aberta, pois através das possibilidades que surgem durante a vida, ele vai moldando-se de acordo com o mundo, essa abertura consiste no poder compreender as diversas referências significativas que vêm ao encontro do “ser-aí” (Dasein). “... o ser humano é um acontecer (sein) que ocorre no aí (Da), lançado já no mundo...“ (CARDINALLI, 2001, p. 58)
O homem como co-existente vivencia seu “ser-no-mundo-com-os-outros” lançado na possibilidade de seu existir, onde somente através da convivência com o outro ele aprende a ser como homem. Diferente dos outros animais que nascem prontos e agem instintivamente, não necessitando do outro para aprender a ser. O homem existe na exata medida de sua relação com o mundo.
Em síntese a tarefa do homem é a percepção de si mesmo, como pessoa capaz de sentir, pensar e agir, dentro de sua individualidade e singularidade. Nesta perspectiva, o homem, enquanto "ser pessoa", é um ser particularizado no seu modo de agir e viver restringindo em suas possibilidades, concebendo-se como único no Universo e individualizando-se a partir do encontro verdadeiro com os outros, com o mundo e com sua própria pessoa.
NEVES, Evelyn Anne; SILVA, Ingrid Geraldo da; SOUZA, Jucimare Andrade de Oliveira. O ser humano diante da Informática: Uma perspectiva do relacionamento afetivo-sexual. 2006. 108 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia) UNISANTOS.
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"Ser-no-mundo é morar no mundo", e não estar tenuamente ligado a ele. "Ser", para Heidegger, como observou Sartre, "é ser as próprias possibilidades: é fazer-se ser". O que importava era a autenticidade da decisão tomada. O seu limite era dado pelo tempo, pelo prazo de vida que cada um tinha, porque era a morte quem revelava a finitude do ser humano. Não havia mais céu para acolher a alma, nem o regaço de Deus para depositar-se as inquietações e as esperanças, o ser estava entregue a si mesmo, ao nada (niilismo). Uns aceitavam as coisas assim como são, sobrevivem apenas, "vivem" o seu cotidiano sem grandes inquietações, sem voltar-se sobre si mesmos. Outros, ao contrário, "existem", testam os limites da vida, lançam perguntas, indagam, enriquecem o ser, angustiam-se, querem fugir do tédio e da ansiosidade, sensibilizam-se."
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/heidegger3.htm
Estar no mundo - viver/nascer/sobreviver
O homem nem sempre sabe o que deseja, se sente desamparado. Desconectado com sua essência vive na solidão sentindo-se vazio, ansioso, inseguro. Não escuta sua própria voz, mas a voz dos outros que impregnam o seu Ser. Preocupa-se em agradar aos outros, negligenciando seus desejos. Vivendo no vazio o homem perde seus ideais, suas necessidades; pois desconhece o seu Eu verdadeiro.
" O ser humano não pode viver constantemente no vácuo, ele tem que caminhar em alguma direção, se não suas potencialidades se tranformam em morbidez, desespero e até em forças destrutivas."
http://72.14.209.104/search?q=cache:yrRSrT-IfAoJ:www.ufsj.edu.br/Pagina/metanoia1/Arquivos/fernanda8.pdf+existir+transcender&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=2&gl=br&lr=lang_pt
A existência do homem é essencialmente aberta, pois através das possibilidades que surgem durante a vida, ele vai moldando-se de acordo com o mundo, essa abertura consiste no poder compreender as diversas referências significativas que vêm ao encontro do “ser-aí” (Dasein). “... o ser humano é um acontecer (sein) que ocorre no aí (Da), lançado já no mundo...“ (CARDINALLI, 2001, p. 58)
O homem como co-existente vivencia seu “ser-no-mundo-com-os-outros” lançado na possibilidade de seu existir, onde somente através da convivência com o outro ele aprende a ser como homem. Diferente dos outros animais que nascem prontos e agem instintivamente, não necessitando do outro para aprender a ser. O homem existe na exata medida de sua relação com o mundo.
Em síntese a tarefa do homem é a percepção de si mesmo, como pessoa capaz de sentir, pensar e agir, dentro de sua individualidade e singularidade. Nesta perspectiva, o homem, enquanto "ser pessoa", é um ser particularizado no seu modo de agir e viver restringindo em suas possibilidades, concebendo-se como único no Universo e individualizando-se a partir do encontro verdadeiro com os outros, com o mundo e com sua própria pessoa.
NEVES, Evelyn Anne; SILVA, Ingrid Geraldo da; SOUZA, Jucimare Andrade de Oliveira. O ser humano diante da Informática: Uma perspectiva do relacionamento afetivo-sexual. 2006. 108 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia) UNISANTOS.